quinta-feira, 18 de setembro de 2008
LIVRO DAS REPÚBLICAS: PARTE 3: PAISAGEM DE OURO PRETO
PAISAGEM DE OURO PRETO (Por Fernando Brant)
Da janela lateral do quarto de dormir
Vejo uma igreja, um sinal de glória
Vejo um muro branco e o vôo pássaro
Vejo uma grade, um velho sinal.
Estas palavras de “Paisagem da janela”, canção que fiz em parceria com Lô Borges, não foram escritas em algumas das repúblicas de Ouro Preto, mas poderiam ter sido. Pelo tema e por nossa presença constante na cidade no tempo em que a fizemos. Eram os primeiros festivais de inverno enchendo as ruas de Ouro Preto de criatividade e juventude. Ali conheci e convivi com pessoas importantes para a minha vida. Ali dei meus primeiros passos como repórter da revista “O CRUZEIRO”, cobrindo com emoção e prazer os meses de julho da velha Vila Rica, as igrejas cheias de tradição e História recebendo, com o frio da noite e o sol das manhãs, a alegria dos jovens que vinham de todo o país respirar liberdade e arte.
O passado das ladeiras e casas e o presente das repúblicas eternizam, em Ouro Preto, os sonhos maiores dos homens.
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